sábado, 29 de maio de 2010

Aécio reafirma candidatura ao Senado e diz que PSDB deve ter coragem de apontar equívocos do governo.

Plantão | Publicada em 27/05/2010 às 13h14m

Marcelo Portela

BELO HORIZONTE - Depois de quase um mês de férias no exterior, o ex-governador Aécio Neves (PSDB) voltou à cena política para descartar, na manhã desta quinta-feira, a possibilidade de ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra, hipótese que voltou a ser discutida no ninho tucano diante do crescimento da petista Dilma Rousseff nas últimas pesquisas eleitorais.

Após reunião com o ex-presidente Itamar Franco e o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB), candidato à reeleição, Aécio disse que sua posição não é aleatória nem pessoal.

- A minha decisão tem que ser tomada através de uma análise muito profunda do cenário político. E estou absolutamente convencido de que a melhor forma de ajudar a dar a vitória ao governador Anastasia e ao companheiro e amigo José Serra é estando em Minas Gerais como candidato ao Senado. Não houve nenhuma modificação no cenário - afirmou.

Aécio disse que volta "sereno e animadíssimo" com a posição dos tucanos nas pesquisas eleitorais e rebateu as acusações de que seria "antipatriótico" não participar da chapa de Serra:

- Meus gestos ao longo de minha vida demonstram uma visão muito maior de país e dos interesses de Minas do que meu interesse pessoal. Se não visse nele (Serra) as condições de ser um grande presidente da República, talvez eu estivesse até na disputa até hoje.

O ex-governador também defendeu o acirramento das críticas ao PT como o melhor discurso para o PSDB reconquistar terreno entre o eleitorado. Ele avalia que os tucanos não precisam "temer reconhecer os avanços que ocorreram no governo Lula", mas que o partido deve adotar um discurso que mostre os problemas da administração petista:

- Temos que ter a coragem de apontar os equívocos desse governo. Os avanços poderiam ser muito maiores. Se não tivéssemos um Estado tão aparelhado, se tivéssemos uma ousadia maior no que diz respeito à política monetária. O nosso discurso não tem que ser o de tratar, como costuma fazer o PT, o adversário como inimigo. O que nós temos que demonstrar é que a nossa experiência administrativa, a nossa visão de país e de mundo interessa mais ao Brasil hoje do que a continuidade do atual governo.

Enquanto Aécio elogia o desempenho de Anastasia e afirma que não há dificuldades para a candidatura tucana em Minas - o governador patina em torno de 20% da preferência, contra mais de 40% de intenções de voto no senador Hélio Costa (PMDB) -, o ex-presidente Itamar Franco foi mais explícito no que deve ser priorizado por Aécio. Segundo Itamar, o ex-governador não pode fazer uma "campanha beija-flor" no estado.

- Vinha aqui de vez em quando e bicava aqui, bicava lá. Nós precisamos vencer aqui em Minas. Nós temos o melhor candidato, é o homem mais preparado. Acho que ele (Aécio) está certo. Tem que se dedicar primeiro aqui. Campanha beija-flor ele pode fazer lá para o governador Serra em outros estados. Porque é fundamental a vitória do governador Anastasia. Não se pode perder tudo que se fez aqui - ressaltou.

A não-notícia: Aécio será mesmo candidato ao Senado.

A não-notícia: Aécio será mesmo candidato ao Senado

quinta-feira, 27 de maio de 2010 | 13:51

“A minha decisão não pode ser tomada a partir de opiniões pessoais, até de boas intenções de alguns companheiros. Elas são legítimas, mas a minha decisão tem de ser tomada através de uma análise muito profunda que eu faço do cenário político. E estou absolutamente convencido de que a melhor forma de ajudar a dar a vitória ao governador Anastasia (…) e ao companheiro e amigo José Serra é estando em Minas Gerais como candidato ao Senado.”

É o ex-governador de Minas Aécio Neves a afirmar o que, parece, já estava suficientemente claro: vai ser mesmo candidato ao Senado. E ponto final. A suposição de que pudesse ser vice tinha lógica: em tese, poderia facilitar a campanha de Antonio Anastasia ao governo do Estado. Mas ele acha que não. Chegou a hora de esse negócio deixar de ser pauta, não? Ou Aécio ainda terá de escrever, à moda Machado de Assis, o capítulo “De como não fui vice”.

Para o PSDB, o que interessa é que o ex-governador esteja efetivamente integrado à campanha em Minas, concorra ao cargo que for. Ele também disse que a campanha começa depois da Copa. Bem, não começa. Já começou. Tanto é que Dilma empatou com Serra, e Helio Costa disparou em Minas.

A não-notícia: Aécio será mesmo candidato ao Senado.

quinta-feira, 27 de maio de 2010 | 13:51

“A minha decisão não pode ser tomada a partir de opiniões pessoais, até de boas intenções de alguns companheiros. Elas são legítimas, mas a minha decisão tem de ser tomada através de uma análise muito profunda que eu faço do cenário político. E estou absolutamente convencido de que a melhor forma de ajudar a dar a vitória ao governador Anastasia (…) e ao companheiro e amigo José Serra é estando em Minas Gerais como candidato ao Senado.”

É o ex-governador de Minas Aécio Neves a afirmar o que, parece, já estava suficientemente claro: vai ser mesmo candidato ao Senado. E ponto final. A suposição de que pudesse ser vice tinha lógica: em tese, poderia facilitar a campanha de Antonio Anastasia ao governo do Estado. Mas ele acha que não. Chegou a hora de esse negócio deixar de ser pauta, não? Ou Aécio ainda terá de escrever, à moda Machado de Assis, o capítulo “De como não fui vice”.

Para o PSDB, o que interessa é que o ex-governador esteja efetivamente integrado à campanha em Minas, concorra ao cargo que for. Ele também disse que a campanha começa depois da Copa. Bem, não começa. Já começou. Tanto é que Dilma empatou com Serra, e Helio Costa disparou em Minas.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Exclusivo: José Serra convida Efraim Morais para ser vice em sua chapa. O DEM festeja em “cadeia” nacional na TV.

Por Júnior Miranda
No programa eleitoral do DEM, exibido em “cadeia” nacional na TV ontem à noite, Serra deixou escapar, nas entrelinhas de sua fala, a preferência por Efraim Morais para ocupar o espaço “malassombrado” de vice-presidente em sua chapa fria. Serra deixou claro que quer o DEM colado em sua campanha para presidente. Um partido extremamente ético de “direita” e fantasmagoricamente ocupado por políticos do quilate de Arruda, de Kassab ou de Efraim Morais.

A decisão de Serra, em querer o DEM coladinho em sua campanha, partiu após o Aécio Neves ter recusado a vaga de vice com o tucano. Também pesou na decisão de Serra, para o “coladinho com o DEM”, o conhecimento prévio de que o Jornal Nacional iria divulgar, logo após o término da propaganda eleitoral do DEM, mais uma denúncia envolvendo o Senador Efraim Morais com “fantasmas” no Senado Federal, já que, numa eventual vitória, Serra precisaria de apoio no Congresso Nacional, e os fantasmas lhe serviriam para aprovar projetos importantes, assim como as orações exorcistas do ex-governador do DEM, o Zé Arruda.

Além do apoio do DEM, e da excelente repercussão do Jornal Nacional sobre os fantasmas do Efraim Morais, nesta semana outros políticos de renome nacional e internacional decidiram apoiar Serra para presidente. Entre os que declararam apoio ao tucano estão Paulo Maluf e Roberto Jefferson, dois excelentes nomes, fora os que já apóiam o Serra, como o Arruda, o Kassab, o Joaquim Roriz e a Yeda Crusius. Cruzes!

Porém, apesar da “qualidade” do programa partidário do DEM na noite de ontem (27), a cena que chamou a atenção foi a “rebeldia” de uma entrevistada no programa do DEM. A eleitora dona de casa, de ouvidos bem atentos, e com uma ESTRELA, uma ESTRELA reluzente na orelha esquerda, foi clara: “Fui demitida”, utilizou-se do seguro-desemprego durante seis meses, e agora, pela forma como se expressou no programa, sempre usando os verbos no passado - “fui” “deu” “tinha” - está empregada graças às ações do Governo Lula.

Ao final de tudo ficam algumas perguntas: a propaganda eleitoral do DEM era apoiando o Serra, ou era apoiando a DILMA? O TSE vai multar o Serra ou a DILMA pela propaganda eleitoral antecipada do DEM? Será que os imparciais ministros do TSE vão multar Lula e Dilma pela campanha antecipada do DEM ontem à noite? E o casal Bonner, vai divulgar isso no Jornal Nacional? Porque a propaganda do DEM beneficiou mais a Dilma do que o Serra. Até a estrelinha do PT o programa apresentou. Só faltou Lula dizer: Agora é Dilma meu povo!
Blog do Junior Miranda
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SERRA, O SEM VICE!!!

Não há um político seja da oposição, da base do governo que se convidado, não aceitasse de imediato ser vice do Lula, agora da Dilma. Todos querem aparecer ao lado de Lula, de Dilma, todos querem tirar foto com o Lula, com Dilma. Todos gostariam de ser convidado por Lula, por Dilma para ser vice, para ser ministro. O que não ocorre com Serra, Serra está com muita dificuldade de arrumar um vice. Aécio Neves nem pensar, não quer ser massacrado por Serra, não quer ficar submisso ao Serra, não quer ser destruído pelo Serra. Precisa ter estômago de ferro para agüentar a truculência, o autoritarismo, o mau humor do Serra. Tasso Jereissati, do PSDB também, em 2002 abandonou Serra e trabalhou para eleger Ciro Gomes presidente, disse que não quer ser vice do Serra: Tasso voltou a dizer esta semana aos companheiros de partido que não quer a vice. Ele teria confidenciado a amigos que um dos motivos seria porque não aceitaria levar bronca de Serra e que, se fosse escolhido, haveria crise entre os dois logo no começo. Ele já tinha dito antes que não seria vice Serra porque não confia no Serra. O Arruda do DEM que seria o vice do Serra, se acabou no mensalão do DEM, foi cassado e preso. Restam poucas opções para o Serra: Efraim Fantasma de Morais, Kátia Desmatamento Abreu, FHC príncipe das trevas, Sérgio ex Anão do Orçamento Guerra. O Dornelles do PP, depois das pesquisas disse que vai da um tempo, vai esperar outras pesquisas para decidir se apóia o Serra, não está afim de embarcar em uma canoa furada. Mas Serra pode convidar o Maluf que vai aceitar na hora, ou o Roriz que já ofereceu até palanque para o Serra do DF. Tem o Marco Maciel do DEM ex vice de FHC que ajudou a afundar o país na era FHC. Está complicada a coisa para o Serra- FHC- PSDB. Tenta a Marina Silva, a Heloisa Helena quem sabe elas aceitam.
Jussara Seixas
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Esse curso de 2006 é rápido, você pode ver de novo em 2010 Aula prática: preste atenção no que Serra fala e o que fez.

quinta-feira, 27 de maio de 2010



Esse curso de 2006 é rápido, você pode ver de novo em 2010
Aula prática: preste atenção no que Serra fala e o que fez

Sobre o documento assumindo que cumpriria o mandato de prefeito
O que Serra assina não vale. Só em cartório
Falou ainda durante a campanha para prefeitura em 2004
"Que os eleitores deveriam cobrar se não cumprisse"

Repetiu a promessa dizendo que não seria candidato em 2010
2010 está muito longe, saiu do governo 8 meses antes do fim

Sobre Saneamento
Junto com Kassab deixou diversos bairros e
cidades do estado de baixo da água durante meses
Suspendeu os serviços de limpeza dos rios por 3 anos
Com a ajuda da Sabesp fez esgoto retornar às casas

Saúde
Terceirizou a maioria dos serviços públicos de saúde
Piorou o atendimento nos Hospitais Públicos
Em prejuízo aos usuários do SUS

Transporte público
Serra e Kassab alteraram o Bilhete Único
em prejuízo ao usuário
A frota de ónibus piorou e ficou mais velha
Segundo estudos, a maior parte dos trabalhadores passam
em média quase três horas dentro dos ónibus

Segurança pública
Série de ataques foi quando o PCC parou o Estado.
A segurança pública piorou em todos os índices,
latrocínio, homicídio, sequestros relâmpagos, assalto a banco
"Vou enfrentar o crime organizado". Não enfrentou
Polícia Civil descontente e com vários movimentos de greve
A Policia militar é a penúltima colocada em salário do país

Educação
Nível de escolaridade continuou mal avaliado, abaixo da média
O ensino público em São Paulo continua de baixa qualidade
Não tem o segundo professor nas salas de aula
A maioria das salas continua com 50 alunos por sala
Governo Serra não valorizou os professores da rede estadual

Migração
"São Paulo tem muita migração"
Serra diz que tem gente chegando a toda hora
Essa gente, Serra não deve saber que são brasileiros
Não importa o lugar, nortista e nordestino ele não gosta mesmo
Quando ele fugiu para o Chile será que alguma autoridade chilena
falou que "Tem fujão chegando toda hora"

Se você ainda não aprendeu, inscreva-se
Fale Trololês: matriculas abertas até Outubro de 2010

Celso Jardim

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Leia íntegra traduzida da carta de Barack Obama a Lula sobre acordo com o Irã.

Leia íntegra traduzida da carta de Barack Obama a Lula sobre acordo com o Irã
DE SÃO PAULO

O acordo nuclear entre o Brasil, a Turquia e o Irã se¬gue, ponto a ponto, todas as solicitações que o presidente Barack Obama havia exposto em carta a seu colega Luiz Inácio Lula da Silva, datada de 20 de abril, apenas três semanas antes, portanto, da viagem de Lula ao Irã, da qual resultou o acordo. A Folha obteve, com ex¬clusividade, cópia integral da carta, na qual Obama es¬creve que o objetivo era ofe¬recer "explicação detalhada" de sua perspectiva "e sugerir um caminho a seguir".
Leia a íntegra traduzida da mensagem:
"Gostaria de agradecê-lo por nossa reunião com o primeiro-ministro Erdogan, da Turquia, durante a Conferência de Cúpula sobre Segurança Nuclear. Dedicamos algum tempo ao Irã, à questão da provisão de combustível nuclear para o Reator de Pesquisa de Teerã (TRR), e à intenção de Turquia e Brasil quanto a trabalhar para encontrar uma solução aceitável. Prometi responder detalhadamente às suas ideias, refleti cuidadosamente sobre a nossa discussão e gostaria de oferecer uma explicação detalhada sobre minha perspectiva e sugerir um caminho para avançarmos.
Concordo com você em que o TRR representa uma oportunidade para abrir caminho a um diálogo mais amplo no que tange a resolver preocupações mais fundamentais da comunidade internacional com respeito ao programa nuclear iraniano em seu todo. Desde o começo, considerei a solicitação iraniana como uma oportunidade clara e tangível de começar a construir confiança mútua e assim criar tempo e espaço para um processo diplomático construtivo. É por isso que os Estados Unidos apoiaram de forma tão vigorosa a proposta apresentada por Mohamed El Baradei, o ex-diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A proposta da AIEA foi preparada de maneira a ser justa e equilibrada, e para permitir que ambos os lados ganhem confiança. Para nós, o acordo iraniano quanto a transferir 1.200 quilos de seu urânio de baixo enriquecimento (LEU) para fora do país reforçaria a confiança e reduziria as tensões regionais, ao reduzir substancialmente os estoques de LEU do Irã. Quero sublinhar que esse elemento é de importância fundamental para os Estados Unidos. Para o Irã, o país receberia o combustível nuclear solicitado para garantir a operação continuada do TRR a fim de produzir os isótopos médicos necessários e, ao usar seu próprio material, os iranianos começariam a demonstrar intenções nucleares pacíficas. Não obstante, o desafio continuado do Irã a cinco resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas que ordenam o final de seu programa de enriquecimento de urânio, estávamos preparados para apoiar e facilitar as ações quanto a uma proposta que forneceria combustível nuclear ao Irã usando urânio enriquecido pelo Irã uma demonstração de nossa disposição de trabalhar criativamente na busca de um caminho para a construção de confiança mútua.
No curso das consultas quanto a isso, reconhecemos também o desejo de garantias, da parte do Irã. Como resultado, minha equipe se concentrou em garantir que a proposta da AIEA abarcasse diversas cláusulas, entre as quais uma declaração nacional de apoio pelos Estados Unidos, a fim de enviar um claro sinal do meu governo quanto à nossa disposição de nos tornarmos signatários diretos e até mesmo potencialmente desempenharmos um papel mais direto no processo de produção do combustível; também ressaltamos a importância de um papel central para a Rússia e da custódia plena da AIEA sobre o material nuclear durante todo o processo de produção de combustível. Na prática, a proposta da AIEA oferecia ao Irã garantias e compromissos significativos e substanciais da parte da AIEA, dos Estados Unidos e da Rússia. O dr. El Baradei declarou publicamente no ano passado que os Estados Unidos estariam assumindo a vasta maioria do risco, na proposta da AIEA.
Como discutimos, o Irã parece estar seguindo uma estratégia projetada para criar a impressão de flexibilidade sem que concorde com as ações que poderiam começar a gerar confiança mútua. Observamos os vislumbres de flexibilidade transmitidos pela Irã a você e a outros, enquanto reiterava formalmente uma posição inaceitável à AIEA, por meio dos canais oficiais. O Irã continuou a rejeitar a proposta da AIEA e insistiu em reter em seu território o urânio de baixo enriquecimento até a entrega do combustível nuclear. Essa é a posição que o Irã transmitiu formalmente à AIEA em janeiro e uma vez mais em fevereiro de 2010.
Compreendemos pelo que vocês, a Turquia e outros nos dizem que o Irã continua a propor a retenção do LEU em seu território até que exista uma troca simultânea de LEU por combustível nuclear. Como apontou o general [James] Jones [assessor de Segurança Nacional da Casa Branca] durante o nosso encontro, seria necessário um ano para a produção de qualquer volume de combustível nuclear. Assim, o reforço da confiança que a proposta da AIEA poderia propiciar seria completamente eliminado para os Estados Unidos, e diversos riscos emergiriam. Primeiro, o Irã poderia continuar a ampliar seu estoque de LEU ao longo do período, o que lhes permitiria acumular um estoque de LEU equivalente ao necessário para duas ou três armas nucleares, em prazo de um ano. Segundo, não haveria garantia de que o Irã concordaria com a troca final. Terceiro, a "custódia" da AIEA sobre o LEU no território iraniano não nos ofereceria melhora considerável ante a situação atual, e a AIEA não poderia impedir o Irã de retomar o controle de seu urânio a qualquer momento.
Existe uma solução de compromisso potencialmente importante que já foi oferecida. Em novembro, a AIEA transmitiu ao Irã nossa oferta de permitir que o Irã transfira seus 1,2 mil de LEU a um terceiro país especificamente a Turquia- no início do processo, onde ele seria armazenado durante o processo de produção do combustível como caução de que o Irã receberia de volta o seu urânio caso não viéssemos a entregar o combustível. O Irã jamais deliberou seriamente quanto a essa oferta de "caução" e não ofereceu explicação confiável quanto à sua rejeição. Creio que isso suscite questões reais quanto às intenções nucleares iranianas. Caso o Irã não esteja disposto a aceitar uma oferta que demonstre que seu LEU é para usos pacíficos e civis, eu instaria o Brasil a insistir junto ao Irã quanto à oportunidade representada por essa oferta de manter seu urânio como "caução" na Turquia enquanto o combustível nuclear está sendo produzido.
Ao longo do processo, em lugar de construir confiança o Irã vem solapando a confiança, na forma pela qual abordou essa oportunidade. É por isso que questiono a disposição do Irã para um diálogo de boa fé com o Brasil, e por isso eu o acautelei a respeito em nosso encontro. Para iniciar um processo diplomático construtivo, o Irã precisa transmitir à AIEA um compromisso construtivo quanto ao diálogo por meio de canais oficiais algo que até o momento não fez. Enquanto isso, continuaremos a levar adiante nossa busca de sanções, dentro do cronograma que delineei. Também deixei claro que as portas estão abertas para uma aproximação com o Irã. Como você sabe, o Irã até o momento vem recusando minha oferta de um diálogo abrangente e incondicional.
Aguardo ansiosamente a próxima oportunidade de encontrá-lo e discutir essas questões, levando em conta o desafio que o programa nuclear iraniano representa para a segurança da comunidade internacional, inclusive no Conselho de Segurança da ONU.
Sinceramente,
Barack Obama"

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Espera por Aécio Neves já produz desgaste para campanha de José Serra .

por João Bosco Rabello

Seção: Eleições 2010

26.maio.2010 15:43:03

aecio

Aécio ficou maior do que Serra, roubando-lhe a cena. Foto: Wilton Júnior/AE – 19.04.2010

O prolongamento excessivo da novela do vice de José Serra começa a fazer mal à sua campanha. Estratégia ou indecisão mineira, o suspense em torno de Aécio Neves já passou do limite razoável e faz do ex-governador personagem concorrente na cena política.

Se for estratégia, é hora de concluí-la. Se for conflito – o mais provável - também já produz um desgaste político ao PSDB.

Aécio ficou maior do que o candidato, roubando-lhe a cena; ora admitindo a possibilidade de ser vice, ora negando-a; desvalorizando a função e fazendo do candidato do seu partido um refém de sua decisão.

Um candidato com chances de vitória não pode exibir uma liderança política que luta para não ser vice. Ao contrário, o normal seria haver uma disputa pelo lugar.

A perspectiva de Serra sair da convenção do próximo dia 12 ainda sem vice (o prazo para essa definição vai até 30 de junho), começa a incomodar tucanos e também o DEM – este, já questionando sua exclusão do processo por conta do mensalão de Brasília.

Embora suprapartidário, o esquema de propina do governo Arruda ficou rotulado como o “mensalão do DEM” e no âmbito interno da aliança justificou o exílio dos Democratas.

A alternativa Francisco Dornelles (PP-RJ), desceu ladeira abaixo com a infeliz emenda de redação que patrocinou no texto do projeto da ficha limpa no Senado.

Por mais que explique, Dornelles não se livra mais da acusação de ter agido em favor de seu correligionário Paulo Maluf, na contramão de toda a sua experiência política.

Serra, segundo alguns de seus aliados, já dá sinais de irritação com o comportamento dúbio de Aécio, e recebe pressão para não deixar que o assunto vá além da convenção.

Na leitura de experientes políticos mineiros, Aécio Neves não abandonará a campanha ao Senado. Tem garantidos oito anos de mandato que, na hipótese de derrota de Serra o mantém no palco das decisões políticas.

Na hipótese de vitória de Serra, não perde poder: antes, será um cardeal mineiro no Congresso Nacional.

O único cenário em que perde é se decidir ser vice e a chapa tucana perder as eleições. Fica de mãos abanando.

Considerado esse contexto, os acenos dúbios de Aécio teriam o único propósito de influir no tabuleiro do xadrez mineiro, onde tenta emplacar seu sucessor ou, na pior das hipóteses, manter algum poder regional.

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domingo, 16 de maio de 2010

Como ganhar discussão com mulher com apenas 5 letras‏!!!

Lions Clube de Santa Vitória promove festa na Semana da Criança.

Lions Clube de Santa Vitória promove festa na Semana da Criança.

No dia 12 de outubro, o Lions Clube de Santa Vitória comemorou o Dia da Criança com uma linda tarde de lazer. O evento aconteceu no Ginásio Poliesportivo Fausto Divino de Souza, no Bairro Dom Alexandre, com a presença de vários companheiros CCLL, companheiras CCaLL, gatinhos e voluntários.

No evento, foram atendidas cerca de 400 crianças, pais e responsáveis. O objetivo maior foi fazer uma criança feliz e passar uma palestra pais presentes, sobre cuidar com amor e responsabilidade, longe do perigo das drogas.

Durante a festa, foi oferecido um delicioso lanche, picolés, pipocas, além de uma área de lazer com direito a pula-pula e escorregador.

O presidente do Lions Clube de Santa Vitória, Carlos Leandro Rodrigues Mendes, e Domadora Presidente Kênia Cristina, contentes com o sucesso do evento, agradecem a todos os segmentos da sociedade santa vitoriense, amigos e voluntários, que cooperaram para a realização das comemorações ao Dia da Criança.

FOTOS PARA REVISTA USA

HAWAI 2007